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League of Legends x Dota 2: qual jogo é o melhor?Tela de carregamento do Dota original (Foto: Reprodução)Tela de carregamento do Dota original (Foto: Reprodução)

League of Legends e Dota 2 já podem ser considerados dois jogos de sucesso. Ainda que Dota 2 não tenha sido oficialmente lançado, muita gente já está jogando por meio dos testes fechados para convidados, enquanto League of Legends está em atividade desde 2009 e chegou recentemente ao Brasil, com direito a dublagem e menus em português.
Fonte: http://www.techtudo.com.br/ League of Legends versus Dota 2: Quem ganha?

Estes dois títulos representam o que há de melhor e mais avançado em termos de MOBA atualmente. Não sabe o que é MOBA? Podemos explicar rapidinho: é um gênero que nasceu com o Dota original, que era uma modificação de Warcraft 3, aquele clássico jogo da Blizzard, lembra? Chamado de “Defense of the Ancients”, o primeiro Dota nasceu pelas mãos de fãs.
A modificação consistia em colocar os heróis de Warcraft 3 em um único mapa, com a missão de invadir a base adversária. Cada herói era controlado por apenas um jogador e os exércitos (Creepers) eram controlados pelo computador. Desta forma, o jogo deixava de ser de estratégia em tempo real e se tornava uma verdadeira arena. Daí vem o nome “MOBA”, que quer dizer “Multiplayer Online Battle Arena”, ou “Arena de Batalha Multiplayer Online”, em português.
Tela de carregamento do Dota original (Foto: Reprodução)
Mas afinal, qual é o melhor representante do MOBA hoje? Dota 2 ou League of Legends? Colocamos os dois jogos uma rápida comparação de alguns pontos fundamentais e escolhemos o vencedor em cada categoria. No final, o que conta é o seu gosto e opinião, mas vale conhecer um pouco mais dos pontos, vantagens e desvantagens, de cada um.
- Apresentação
Em termos de apresentação, por enquanto, League of Legends leva o caneco. Dota 2 é um produto que ainda está em fase beta e, por isso, não parece estar finalizado em alguns pontos. Já League of Legends tem uma interface geral – desde menus iniciais até dentro da batalha – bem completa.
League of Legends tem uma apresentação mais amigável (Foto: Reprodução)
Não pense que Dota 2 seja mal acabado. Pelo contrário. A diferença é que, como Dota 2 ainda é um produto limitado, por estar em testes, ele ainda não pode ser considerado totalmente finalizado e com uma apresentação que agrade a todos os tipos de jogadores. Alguns dos menus não chegam a ser tão intuitivos.
Vencedor da categoria: League of Legends
Gráficos
Este é um ponto que interessa a muitos jogadores: afinal, qual dos dois games tem melhores gráficos? Alguns chegam a dizer que o visual não importa se o jogo for muito divertido. Isso pode até ser uma verdade, mas, no final das contas, ninguém quer jogar um game bem feio. Não há diversão que salve!
Dota 2 (Foto: Divulgação)
Infelizmente, para League of Legends, Dota 2 é um jogo mais bonito. A impressão que temos é que League of Legends tenta imitar os gráficos do antigo Warcraft 3, para chamar a atenção de quem jogava o primeiro Dota. Este foi um erro que Dota 2 não cometeu. Apesar de ser um jogo ainda em fase de testes, ele é muito mais bonito, com personagens mais detalhados, cenários mais ricos em efeitos especiais e muito mais.
Vencedor da categoria: Dota 2
Jogabilidade
Este é um quesito polêmico, mas na verdade os dois jogos ficam bem próximos entre si. Enquanto League of Legends oferece um desafio menor que Dota 2, este segundo perde em alguns outros pontos. Mas a verdade é que os dois estão bem próximos do Dota original em termos de jogabilidade, o que deve agradar gregos e troianos.
Dota 2 tem jogabilidade que lembra o primeiro Dota (Foto: Reprodução)
Os dois também possuem sistemas de jogo bem parecidos, como os golpes dos heróis, funcionamento de habilidades, função para se esconder nos mapas, entre muitos outros elementos de jogabilidade. Neste quesito, o fator diversão está bem equilibrado entre os dois títulos.
Vencedor da categoria: Empate
Curva de aprendizado
Esta categoria é bem simples de se entender: encare o fato de que League of Legends foi feito para aqueles que nunca jogaram MOBA, ainda que tenha espaço para os mais veteranos se desenvolverem bem. O game pretende ser uma experiência simples, bem amigável aos jogadores inexperientes, para que todos aprendam de forma prática e rápida. Não leve a mal, pois isso é muito bom e ajuda no crescimento do game.
League of Legends tem jogabilidade amigável (Foto: Reprodução)
Já Dota 2 não. Ele é um game mais voltado para jogadores profissionais, mais complexo, com pequenas nuances de jogabilidade que só os experts captarão. É mais ou menos como comparar Need for Speed e Gran Turismo. Enquanto um é voltado para diversão descompromissada (Need for Speed) o outro é voltado para a simulação quase profissional (Gran Turismo). Por conta disso, neste quesito, League of Legends fica na frente.
Vencedor da categoria: League of Legends
Personagens
Os dois jogos possuem dezenas de personagens. Enquanto em Dota 2 eles são conhecidos como Heróis, em League of Legends eles são chamados de Campeões. A vantagem de jogos do tipo MOBA é que eles são constantemente atualizados, sempre com novos integrantes e novas “skins” (aparências) para cada um.
Os dois jogos possuem personagens interessantes (Foto: Reprodução)
Por conta disso, fica complicado definir o melhor jogo neste sentido, já que os personagens vivem mudando, sendo acrescentados ou melhorados. Mas saiba de uma coisa: os dois games possuem opções bem interessantes de heróis. Alguns são inspirados no Dota original, enquanto outros são produções totalmente próprias, com personalidades e habilidades únicas. Neste ponto, tanto League of Legends quanto Dota 2 estão bem próximos.
Vencedor da categoria: Empate
E o vencedor é…
Nesta nossa análise, League of Legends fica com quatro pontos, enquanto Dota 2 fica com três, já contando os empates. É verdade que League of Legends é mais acessível, principalmente por não requerer nenhum tipo e convite no momento, como Dota 2 exige.
League of Legends (Foto: Divulgação)
E você, concorda com nossa comparação? Deixe o seu comentário abaixo!

O chefe da PlayStation Europa fala sobre o futuro do PlayStation 3

Jim Ryan, chefe da divisão europeia da PlayStation, em uma entrevista para o siteMCV falou sobre vários temas, incluindo o futuro do PlayStation 3 agora que o PS4 se estabeleceu em todo o mundo.
Se a produção do PS2 se encerrou apenas em 2013, seis anos após o lançamento do PS3, a terceira geração de consoles da Sony não vai seguir o mesmo destino. Um dos fatores é o preço. "Houve uma diferença significativa entre o PS2 e o PS3. Agora a diferença entre o PS3 e o PS4 é muito menor."
Além disso, Ryan acrescenta que agora as pessoas parecem mais inclinadas a mudar de geração. "Talvez seja uma consequência da forma como as pessoas se deslocam de um smartphone para outro".
Uma situação muito evidente no Reino Unido, mas "há partes da Europa, Oriente Médio e África, onde o PS3 ainda é forte e vai continuar assim por um tempo", concluiu Ryan.

Overtraining e seus efeitos: cuidado para não exagerar nos treinamentos

Sabe o que é a síndrome de overtraining? Trata-se de um problema que ocorre quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar. Ao tentar melhorar o desempenho em treinamentos e provas, os corredores exageram no volume da atividade física sem ter o descanso adequado e escolhem uma dieta incorreta. As consequências, no entanto, vão da ordem muscular, passando por problemas nas articulações, e resultam em malefícios no sistema imunológico e no aspecto psicológico do corredor. Para abordar este tema, o Eu Atleta foi procurar os especialistas.
Fadiga? Overtraining tem incidência maior em corredores de média e longa distância (Foto: Getty Images)

CAUSAS E PREVENÇÕES
Acredita-se que a gênese da síndrome de overtraining esteja diretamente relacionada com uma estratégia de treino denominada "teoria da supercompensação", que se fundamenta no princípio da sobrecarga progressiva. Essa teoria afirma que as reservas energéticas gastas durante o processo de contração muscular são repostas apenas no período de recuperação, ou seja, de descanso.
Segundo o preparador físico Manuel Lago, o overtraining tem uma incidência maior em corredores de média e longa distância e implica em problemas das mais diversas ordens, como insônia, lesões agudas e crônicas, o sistema hormonal se desequilibra, irritabilidade, diminuição da performance e alteração da pressão arterial. 
- Além dos problemas nos treinos, vai interferir em várias coisas que afetam a qualidade de vida. Para evitar o overtraining, é essencial obedecer seu treinador. Como forma de prevenir, o atleta precisa conhecer cada vez mais seu corpo, identificando sensações como preguiça, cansaço, exaustão para saber avaliar melor, o seu rendimento no treino - disse Manuel Lago, que acrescenta: o problema pode ser leve, moderado ou severo.
O especialista explica a diferença entre treino forte e overtraining:
TREINO FORTE  OVERTRAINING
 VOCÊ É CAPAZ DE SAIR, TREINAR E VOLTAR VOCÊ NÃO É CAPAZ DE SAIR PARA TREINAR FORTE, O CORPO 'RECLAMA' DO AQUECIMENTO AO FINAL DA ATIVIDADE. NA MAIORIA DAS VEZES, O ATLETA NEM CONSEGUE COMEÇAR A PARTE PRINCIPAL DO TREINO
As causas fisiológicas e metabólicas:

- Elevação do nível do cortisol (hormônio que quebra o tecido muscular para forma energia);
- Déficit proteico;
- O catabolismo (reações de quebra de moléculas para produzir energia) supera o
anabolismo (reações de síntese de substâncias);
- Estresse no sistema nervoso central provocando distúrbios hormonais (ver coluna sobre
a tríade da mulher atleta que eu escrevi para o site);
- Tempo insuficiente para reparar os micro-traumas no músculo esquelético provocados pelo exercício.
Problemas que o overtraining traz aos atletas:
- Perda de condicionamento físico com perda de força e resistência;
- Dor muscular persistente;
- Sensação de fadiga crônica;
- Elevação significativa da frequência cardíaca em repouso (este é um sinal bem típico);
- Mudança de humor com quadro de depressão e irritabilidade;
- Queda da resistência imunológica;
- Perda da qualidade do sono.
COMO TRATAR 
De acordo com o fisiologista Turibio Barros, o tratamento do overtraining é obrigatoriamente a redução drástica do treino ou em casos mais graves a interrupção da atividade física e das competições. Quando o atleta busca bons resultados e melhor qualidade de vida, ele deve ter acompanhamento de um médico, profissional de educação física, nutricionista e também um fisioterapeuta. Sendo diagnosticado em tempo, sem que haja complicações mais sérias, principalmente as provocadas pelos distúrbios hormonais, o quadro felizmente é reversível. 
ALIMENTAÇÃO BALANCEADA
O melhor meio, portanto, de se evitar o overtraining é não permitindo que ele apareça. Além de não extrapolar seus limites nas pistas, é importante descansar bem entre uma atividade e outra e manter uma alimentação balanceada, como explica a nutricionista Cristiane Perroni.
A alimentação equilibrada é fundamental: hidratação, ingestão de todo os grupos, individualizada para cada esporte e período de treinamento, se preocupando com os alimentos no pré-treino, durante e após (recuperação). Dietas restritivas, desequilibradas e com baixa ingestão de carboidratos agravam o overtraining. Confira:
Frutas, verduras e legumes: são fontes de vitaminas e minerais que participam de processos celulares relacionados ao metabolismo energético; contração, reparação e crescimento tecidual e muscular; defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de oxigênio e saúde óssea. Apesar de sua relativa escassez na dieta e no organismo, os minerais e as vitaminas são os principais reguladores da saúde e das funções orgânicas.
Verduras, frutas e legumes: fontes de vitaminas e mineiras importantes (Foto: Getty Images)

Carboidratos: o metabolismo de carboidratos tem papel crucial no suprimento de energia para atividade física. No exercício de alta intensidade, a maioria da demanda energética é suprida pela energia da degradação dos carboidratos, disponíveis para o organismo através da dieta e são armazenados no nosso corpo em forma de glicogênio muscular e hepático. Sua falta leva à fadiga.

Proteínas: elas também ajudam na reposição das reservas de glicogênio nos músculos e no fígado, que são bastante utilizadas durante a atividade física, esta ingestão deve acontecer junto com alimentos que são fonte de carboidratos . A associação de carboidratos com proteínas é muito importante para a recuperação do treino, repondo as reservas de glicogênio muscular e sendo fonte de aminoácidos essenciais. A maior absorção acontece até duas horas após a atividade física. Ingerir pouca proteína faz com que o corpo não se recupere nos treinos, mas o excesso pode levar a problemas renais e doenças cardiovasculares.

Pode ser necessário a suplementação de alguns nutrientes como:

Glutamina: regulação da síntese proteica inibe o catabolismo muscular, a participação no sistema imune e nas células intestinais. A suplementação oral de glutamina falha em induzir a elevação na sua concentração plasmática, pois as células do epitélio intestinal consomem a maior parte deste aminoácido, entretanto esta suplementação poupa a glutamina do corpo (endógena), aumentando a disponibilidade deste aminoácido para outros tecidos.

Ômega 3: ação antiinflamatória e estimulação do sistema imune.

Antioxidantes (vitamina AEC; selênio; zinco; cromo) : combate aos radicais livres e estímulo ao fortalecimento do sistema imunológico.

BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) reequilibram a quantidade de triptofano, diminuindo a síntese de serotonina evitando a fadiga central, recuperação muscular.

Bebidas isotônicas/jujubas ou gel de carboidratos: repositores de glicose, sódio e potássio.

Atenção: Cuidado com a suplementação desnecessária, que pode levar riscos à saúde.
(fonte:http://globoesporte.globo.com/)

Musculação x treinamento funcional: como escolher o seu exercício ideal?

Se desembarcasse de uma viagem no tempo, vindo diretamente dos anos 80, você certamente se surpreenderia com esse fenômeno chamado de treinamento funcional. A modalidade deexercício, que gera 2,5 milhões de resultados em uma busca rápida na internet, já angariou tantos adeptos quanto críticos. Uma corrente garante que é o futuro do treinamento de força, substituto natural da musculação. Outra afirma que não possui as mesmas características nem possibilidades, e não elimina a necessidade do treino com peso.
Nós, do EU ATLETA, ouvimos educadores físicos adeptos de um método e do outro para esclarecer as diferenças, semelhanças e limites de cada uma das modalidades. Para que você, que vive no século 21, faça sua própria escolha.
Treinamento funcional pode ser feito até na beira da praia (Foto: Editoria de Arte)
TREINAMENTO FUNCIONAL
treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Ele tira a pessoa dos movimentos mecânicos e eixos definidos ou isolados, como acontece na musculação. Por isso, virou uma alternativa para quem estava cansado dos exercícios mais tradicionais na academia.

Para trabalhar a musculatura profunda, são utilizados acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, discos e hastes. É um método que ajuda a prevenir lesões, gera melhorias cardiovasculares, a redução do percentual de gordura, emagrecimento e definição muscular. 
-  A possibilidade de combinar diferentes habilidades, como o treino aeróbico com o de equilíbrio, cria uma infinidade de variações e acabam com a monotonia, tornando inclusive o corpo mais "inteligente" - explicou Saulo Batista, coordenador e professor do estúdio Jungle Gym Brazil.
A modelo Carla Prata mantém a forma com musculação (Foto: Editoria de Arte)
MUSCULAÇÃO
Mas será que todos esses benefícios vão colocar fim aos halteres e anilhas? Não, se o objetivo é aumentar a massa muscular ou conseguir resultados estéticos em pouco tempo. A musculação é muito eficiente para a hipertrofia, que não é o objetivo central do funcional. Ao contrário do funcional, a musculação consegue trabalhar os grupos musculares isoladamente e com mais especificidade.
De acordo com o American College of Sports Medicine (ACSM), a musculação também exerce um impacto direto sobre as atividades da vida diária que exijam um percentual da capacidade muscular para serem executadas. 
- Um programa feito de duas a cinco vezes por semana gera benefícios no condicionamento físico, aumento da massa magra e diminuição do percentual de gordura, se aliado a uma dieta adequada - afirmou Vinícius Oliveira, coordenador e professor da academia Forum Exere Fitness.
HIPERTROFIA
Um ponto que gera polêmica até entre os treinadores é se o exercício funcional consegue ou não gerar hipertrofia muscular. Segundo o professor Saulo, o treinamento praticado com dedicação, agrega volume e definição muscular, com a vantagem de manter a harmonia estética.
- No funcional a hipertrofia se dá de maneira sistêmica e harmônica, tanto da parte superior quanto inferior do tronco. O treinamento funcional é muito mais completo para garantir o condicionamento físico para as atividade diárias, e pode sim ser substituto da musculação- afirmou.
Já para o professor Cláudio Baiano, também especialista em treinamento funcional, o método garante força, mas não aumento de volume muscular.
- Você não vai ficar com corpo de fisiculturista fazendo treinamento funcional, mas certamente vai ter força em todo o corpo. O funcional até pode trazer definição, mas não trabalha o volume - disse. 
Ele inclusive recomenda a prática dos dois métodos em paralelo, para garantir condicionamento físico, força, potência e definição musculares. Se prefere ficar com apenas um, agora você já pode escolher.

TABELA DE COMPARAÇÃO
 INDICAÇÃO PERIODICIDADEVANTAGEM DESVANTAGENS
 MUSCULAÇÃOhipertrofia muscular e ganho de força 2 a 5 vezes por semana, 8 a 10 exercícios, de 1 a 4 séries, de 3 a 20 repetições em cada possibilidade de isolar grupos muscularespode gerar lesões e desequilíbrio estético
 TREINAMENTO FUNCIONAL ganho de força, equilíbrio, condicionamento físico e agilidade 3 a 5 vezes por semana, com duração de 50min a 1h cada treinovariação de ambientes e séries, trabalha todo o corpo dúvidas sobre hipertrofia muscular
(fonte:http://globoesporte.globo.com/)

Conheça as principais causas das disfunções sexuais femininas

Nada melhor do que comemorar os sucessos da vida com o seu parceiro, não é? Porém, muitas mulheres já sentem um mal estar ou um calafrio só de pensar em sexo. Esse tipo de sentimento tem nome - disfunção sexual - e é patológico, devendo ser tratado por especialistas. Essas disfunções podem surgir em qualquer momento da vida e por diversos motivos. Alguns exemplos:
- Desejo sexual hipoativo (DSH): total falta de interesse pelo sexo, como se ele não fizesse diferença;
- Transtorno de excitação ou frigidez: incapacidade de manter lubrificação ou a excitação;
- Anorgasmia: inibição do orgasmo, ou seja, mulheres com essa disfunção são incapazes de ter um orgasmo;
- Dispareunia: dor genital durante o ato sexual;
- Vaginismo: contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo ou qualquer outro objeto;
- Fobia ou aversão sexual: pânico e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo.
Veja os principais motivos de disfunções sexuais e descubra se você faz parte desse grupo: 
Fatores orgânicos
Antes de procurar um psicólogo ou terapeuta especializado para tratar qualquer tipo de disfunção sexual, deve-se primeiro verificar as causas orgânicas possíveis.
As doenças e disfunções relacionadas às disfunções sexuais podem ser desequilíbrios hormonais, nódulos dolorosos, infecções nos órgãos genitais ou medicações que tenham como efeito colateral a diminuição do desejo sexual.
Doenças psiquiátricas, como a depressão, também podem contribuir para a diminuição da excitação ou da vontade de fazer sexo.
Por isso, é importante procurar primeiro um médico ginecologista e fazer todos os exames necessários. Caso a disfunção tenha uma causa orgânica, o ideal é que a paciente seja encaminhada para um profissional qualificado. 
Insegurança
O psicólogo Tiago Lupoli explica que o acesso livre e farto a materiais sexuais - em revistas, vídeos ou internet - pode tanto estimular as fantasias sexuais quanto fazer com que a mulher entre em conflito com seus limites morais e psíquicos, gerando medo de não corresponder às expectativas do parceiro.
Essa insegurança pode gerar uma falta de interesse pelo sexo, podendo causar a inibição do desejo sexual ou DSH (Desejo Sexual Hipoativo). "Essa é umas das disfunções mais frequentes entre as mulheres", conta o especialista.
Outros fatores desencadeadores de segurança podem ser a falta de consideração do parceiro e decepções amorosas anteriores. Para todos os casos, uma psicoterapia ou terapia sexual deve ser feita. 
Parceiros "apressadinhos"
O companheiro que não respeita o tempo da mulher para alcançar a excitação sexual ou mesmo o orgasmo, que geralmente é maior, pode gerar disfunções como DSH, dispareunia (dor durante o ato sexual sem motivo aparente) e vaginismo.
"Isso inclui aqueles parceiros que abrem mão das preliminares ou gostam apenas de recebê-la, mas não de fazê-la, e partem para a penetração logo de cara", conta o psicólogo Tiago Lupoli. 
Ser tratada como um "objeto de desejo"
Parceiro que colocam as suas mulheres em uma posição servente, na qual ela deve apenas gerar o orgasmo no homem, sem precisar ter o seu próprio, podem causar uma disfunção em sua parceira. "Alguns homens fazem isso e depois ainda reclamam ou não entendem a ocorrência da disfunção, gerando mais insegurança na mulher", conta o psicólogo Tiago Lupoli.
O medo pela falta de compreensão do parceiro e a falta de diálogo sobre o assunto provoca angústia na mulher e faz com que, gradativamente, o desejo vá diminuindo, podendo provocar o vaginismo e o DSH. 
Problemas no relacionamento
Brigas entre o casal, rotina sexual afetada e falta de discutir o relacionamento são fatores que podem levar ao DSH e ao vaginismo. Nesse caso, a melhor solução é sentar e conversar com o seu parceiro a fim de descobrir a verdade raiz das disfunções. 
Falta de tempo
Mulheres que ingressam no mercado de trabalho e sentem a correria das grandes cidades, a irregularidade na divisão de tarefas com o parceiro e aumento das responsabilidades, acabam sentindo-se excessivamente cansadas, gerando estresse.
"É normal que o cansaço iniba o desejo sexual uma vez ou outra, mas preocupa quando vira rotina", diz o psicólogo Tiago Lupoli. As disfunções sexuais causadas pela falta de tempo podem ser DSH, vaginismo ou dispareunia.
Essa situação é facilmente solucionada com uma baixa do estresse e do excesso de atividades. Tirar férias e viajar durante um fim de semana são medidas simples que, muitas vezes, funcionam. No dia a dia, é importante saber separar os horários de trabalho dos de lazer.  
Traumas
Medos e tabus inconscientes, traumas em relações sexuais anteriores, abuso ou violência podem provocar um transtorno de excitação (frigidez), DSH ou dispareunia. "O momento do ato sexual revive o trauma, não sendo prazeroso para a mulher e podendo causar o efeito contrário, como dores ou sentimento de repulsa", explica o psicólogo Tiago Lupoli.
A portadora desse problema deve procurar um profissional especializado a fim de que ele a ajude a superar o trauma, eliminando junto com ele as disfunções sexuais. 
Falta de orientação sexual ou educação inadequada
Famílias com educação repressora, que ensinam que o sexo tem como única finalidade a reprodução, ou que se posicionam extremamente rígidos na preservação da virgindade da filha são, muitas das vezes, a causa principal do transtorno de excitação (frigidez).
"A mulher cuja família ou escola ensinou que o sexo serve para procriar, e não como uma necessidade física e psicológica, não sente prazer frente aos estímulos sexuais", afirma o psicólogo Tiago Lupoli.
O vaginismo também pode aparecer a partir desse problema, já que a vagina é a porta de entrada para o sêmen. "A resposta psicossomática do organismo para uma relação que não tenha como objetivo a reprodução pode ser a contração muscular imediata da região", esclarece Tiago. 
Questões socioculturais
A anorgasmia, ou ausência do orgasmo feminino, tem como principal causa a interpretação sociocultural sobre a posição submissa da mulher no sexo, que foi transmitida de geração por geração, além das proibições religiosas. Até hoje, algumas culturas e religiões veem as carícias, o sexo anal e o sexo oral como aberrações.
"Isso deixou marcas profundas na estrutura psíquica das mulheres, que sentem que não podem curtir a sensação que o sexo proporciona e deixam o prazer reprimido durante a relação sexual", explica o psicólogo Tiago Lupoli.
Nessa situação, o ideal é dar total poder à mulher durante a relação. "Se prestarmos atenção no discurso feminino, o orgasmo é alcançado na maioria das vezes com o sexo oral ou quando elas determinam a intensidade e posição dos movimentos", conta Tiago. "Além de dar poder à mulher, isto permite que ela descubra as melhores formas de alcançar o prazer máximo", completa. 
Fobias e traumas mais profundos
A fobia sexual - que são sentimentos de repulsa, ansiedade e medo do ato sexual - é a mais limitante das disfunções sexuais femininas, pois a portadora da fobia evita tanto as situações que favorecem o ato sexual - como sair à noite com um parceiro - quanto situações que trazem o assunto à tona - como conversas com amigos e até a ajuda profissional especializada.
A causa dessa disfunção não é orgânica e está intimamente ligada a traumas ou situações que revivem experiências guardadas na estrutura psíquica da paciente, o que gera extrema ansiedade frente a situações relacionadas com sexo. (fonte: msn.com)

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